O pentagrama surgiu entre os sumérios em 3000 a.C., com um significado astrológico. Desde os primórdios da humanidade, o ser
humano sempre se sentiu envolto por forças superiores e trocas energéticas que
nem sempre soube identificar. Sujeito a perigos e riscos, teve a necessidade de
captar forças benéficas para se proteger de seus inimigos e das vibrações
maléficas. Foi em busca de imagens, objetos, e criou símbolos para poder entrar
em sintonia com energias superiores e ir ao encontro de alguma forma de
proteção.
No século V a.C., os discípulos de Pitágoras o adotaram como símbolo místico, representando os quatro elementos (terra, fogo, ar e água) mais o espírito. Em cada ponta, aparecia uma letra do nome da deusa da saúde, Hígia.
Dentre estes inúmeros símbolos criados pelo
homem, se destaca o pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre
fundamentada no número 5, que exprime a união dos desiguais. As cinco pontas do
pentagrama põem em acordo, numa união fecunda, o 3, que significa o principio
masculino, e o 2, que corresponde ao princípio feminino. Ele simboliza, então,
o andrógino. O pentagrama sempre esteve associado com o mistério e a magia. Ele
é a forma mais simples de estrela, que deve ser traçada com uma única linha,
sendo consequentemente chamado de "Laço Infinito".
A potência e associações
do pentagrama evoluíram ao longo da história. Hoje é um símbolo onipresente
entre os neopagãos, com muita profundidade mágica e grande significado
simbólico. Um de seus mais antigos usos se encontra na Mesopotâmia, onde a
figura do pentagrama aparecia em inscrições reais e simbolizava o poder
imperial que se estendia "aos quatro cantos do mundo". Entre os
Hebreus, o símbolo foi designado como a Verdade, para os cinco livros do
Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Às vezes
é incorretamente chamado de "Selo de Salomão", sendo, entretanto,
usado em paralelo com o Hexagrama.
No século V a.C., os discípulos de Pitágoras o adotaram como símbolo místico, representando os quatro elementos (terra, fogo, ar e água) mais o espírito. Em cada ponta, aparecia uma letra do nome da deusa da saúde, Hígia.
Na Idade Média, cristãos europeus passaram a usá-lo como amuleto contra demônios, representando as cinco chagas de Cristo. Na Renascença, o alquimista alemão Heinrich Cornelius Agrippa (1486-1535) resgatou o significado original dos cinco elementos.
No século XIX surgiu a versão "satânica", de cabeça para baixo, criada pelo ocultista francês Eliphas Levi (1810-1875). Ele dizia que se a ponta, que representa o espírito, ficasse para baixo, o pentagrama simbolizaria o domínio da matéria sobre as coisas elevadas, um símbolo de magia negra, no qual pode ser vista a face do bode Baphomet. Foi adotado pela Igreja de Satã, fundada por Anton LaVey em 1969. Isso agravou com grande
intensidade a reação da Igreja Cristã, que transformou o símbolo sagrado do
pentagrama, invertido ou não, em símbolo do diabo.
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