12 de jun. de 2014 | By: Fabrício

Veja 10 presentes e histórias de amor ao longo da História

Conheça dez casais que acreditaram no sentimento e construíram enredos que marcaram a civilização; seja por sacrifícios, homenagens, obras ou presentes, esses namorados mostraram que o amor pode, sim, fazer história.

Óleo sobre tela de 1870 de Ford Madox Brown, retratando a famosa cena do terraço de Romeu e Julieta.

ROMEU E JULIETA - Provavelmente a história de amor mais famosa de todos os tempos, a tragédia escrita pelo inglês William Shakespeare conta a história de jovens que se apaixonaram perdidamente, mas tiveram a infelicidade de fazer parte de dois clãs inimigos, os Capuletos e os Montéquios, na comuna italiana de Verona. Para não viverem separados, o casal preferiu a morte. Em Verona, existe o muro do amor, onde teria morado Julieta. Lá, os apaixonados deixam cartas e bilhetes com declarações.


TAJ MAHAL - Conta-se que Shah Jahan, imperador do Império Mongol, apaixonou-se por Mumtaz Mahal na primeira vez em que se encontraram. Casaram e tiveram 14 filhos. Ela, porém, morreu após o parto do último filho. Shah Jahan ficou absolutamente inconsolável e ordenou a construção de um mausoléu em forma de palácio, onde sua amada pudesse descansar eternamente. Estava criado o lendário Taj Mahal, que é considerada a maior prova de amor do mundo.


PÁRIS E HELENA DE TROIA - Helena, filha de Zeus, e esposa do Rei Menelau de Esparta, era considerada pelos deuses a mortal mais bela do mundo. O príncipe troiano Páris encantou-se por ela e convenceu-a a fugir com ele. Menelau preparou uma expedição para recuperar sua esposa, também com interesses econômicos, eclodindo a tão famosa Guerra de Troia, que durou 10 anos. (pintura de Jacques-Louis David, 1788).


CLEÓPATRA E MARCO ANTÔNIO - A romântica, violenta e trágica história de amor de Cleópatra e Marco Antônio sempre fascinou os apaixonados, e atrai visitantes ao Egito em busca de detalhes de sua trajetória: do início da fulminante paixão dos dois logo após o assassinato de César, amante de Cleópatra à interferência do ambicioso Otávio (que queria destronar Marco Antônio e acabar com o romance), até a fatídica morte de Cleópatra, ao deixar-se picar por uma cobra venenosa, seguido pelo suicídio de Marco Antônio.


PETIT TRIANON - O 'Petit Trianon' é um pequeno castelo que se encontra dentro do Palácio de Versailles, perto de Paris. Em 1760, o Rei Luís XV mandou construir o palácio em homenagem à sua amante favorita, Madame de Pompadour. Infelizmente, ela morreu antes do castelo estar completo e por isso quem ocupou o castelo foi a Madame de Barry, a segunda companheira do Rei.


BONNIE E CLYDE - O jovem casal de amantes eram verdadeiros parceiros no crime. Viajaram pelo interior dos Estados Unidos durante no início da década de 1930, cometendo assaltos e deixando policiais e civis mortos. Bonnie era garçonete quando conheceu Clyde, um homem procurado pela polícia norte-americana. Decidiu largar tudo e acompanhá-lo nos crimes. Quando detidos, foram mortos. Eles queriam ser enterrados juntos, mas a família de Bonnie não permitiu. Em 1967, Hollywood lançou um filme em homenagem ao casal.


RAQUEL E JACÓ - A Igreja Católica não fala sobre o amor entre casais até narrar a história de Raquel e Jacó. Jacó, apaixonado por Raquel, a filha mais nova de Labão, prometeu a este os seus serviços por sete anos. Labão aceitou a proposta e prometeu dar a Jacó a mão de sua filha após o tempo acordado. No entanto, depois de sete anos, Labão deu a mão de Lea, sua filha mais velha. Ao ser contestado, o pai avisou que a mais velha deveria se casar primeiro. Logo, Jacó trabalhou por mais sete anos e casou-se, enfim, com sua amada. Camões fez um poema em homenagem ao casal que possui um verso famoso: "Para tão longo amor tão curta a vida!"


NAPOLEÃO E JOSEFINA - No campo de batalhas, Napoleão Bonaparte enviava cartas apaixonadas para Josefina de Beauharnais, sua primeira mulher. As cartas de Napoleão são consideradas parte da literatura mundial. No entanto, ele suspeitou que estava sendo traído e passou a se envolver com outras mulheres. Mesmo assim, seguiram unidos. Entretanto, quando ele soube que ela não poderia lhe dar herdeiros, o casal achou melhor encarar a separação, para que o rei pudesse ter um herdeiro. Mesmo apesar do relacionamento conturbado, as últimas palavras do líder foram "França, exército, Josefina".


D. PEDRO I E INÊS DE CASTRO - A formosa Inês de Castro, amor de D. Pedro, foi executada em 1355, por ordens do até então rei de Portugal, D. Afonso IV. Quando assumiu o trono, D. Pedro mandou que fossem construídos dois imensos túmulos de mármore e que eles fossem colocados de frente um para o outro. Em um dos túmulos, jazia o corpo de Inês de Castro. No outro, D. Pedro foi enterrado quando morreu. Os túmulos podem ser vistos até hoje no Mosteiro de Alcobaça. Para Pedro, quando ele e Inês acordarem do 'sono da morte', vão se levantar dos túmulos e encarar um ao outro.


CASTELO DE BOLDT - Em 1900, o milionário George C. Boldt começou a construir para a sua esposa, Louise, um castelo na beira da Ilha do Amor, em Nova Iorque. Em 1904, Loiuse morreu repentinamente e George abandonou a obra. Somente em 1977 o castelo foi reabilitado e restaurado. Hoje, é um ponto turístico e serve como destino para os mais românticos casais.

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