Vasculhando a
internet, achei por mero acaso o vídeo a seguir. O filme destaca um professor
que quer inserir uma mentira na cabeça dos alunos e que para isso está
determinado a usar da violência para defender sua teoria. Mas os problemas
começam para o professor quando um dos alunos resolve contrariá-lo. Assista:
Se pararmos para pensar, diariamente
somos tentados e influenciados pela TV, jornais, internet, novelas, entre
outros veículos de comunicação de massa que querem a qualquer custo fazer-nos
aceitar um determinado padrão, a digerirmos tais ideias, a fim de nos tornarmos
sujeitos passivos, conformistas e alienados. Tudo isso acontece de forma tão
sutil que quase se torna imperceptível aos menos atentos. Diante de tal
conjuntura necessitamos filtrar e discernir o que os meios de comunicação nos
impõem. Afinal, qual é o proveito de programas como Big Brother Brasil (BBB)? É
uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega ser difícil encontrar
as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta
inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores
impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores
morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e
suprema banalização do sexo.
Mas e quanto aos jornais?
Em suas bases, o jornalismo tende a ser totalmente imparcial, porém,
diariamente vemos o uso de alguns artifícios nos textos jornalísticos, tendo
implícita a opinião do autor (jornalista) ou do veículo em cada linha redigida.
O jornal é um dos meios de comunicação que mais qualifica o seu público e
desempenha um papel muito importante na vida social de cada pessoa. Ao se
mencionar a palavra “jornal” o que vem em mente é o jornal impresso, tão
presente no cotidiano de muitas pessoas que lê-lo é quase um ritual. Ao mesmo
passo, esta visibilidade atribui a ele um poder de influência ou manipulação
muito grande, induzindo ou até mudando o pensamento e o comportamento de muitas
pessoas. E isso vale também aos telejornais, uma vez que grande parcela dos
cidadãos só tem contato com o noticiário através dele, sobretudo entre a classe
mais pobre da população.
Devemos questionar a tudo,
ouvir e comparar opiniões divergentes a fim de podermos nos posicionar tendo um
bom embasamento do assunto em questão. Não devemos aceitar a primeira vista,
como verdade absoluta tudo aquilo que é mostrado na grande mídia e/ou que o
Estado nos impõe, bem como o aluno que afrontou o professor que convicto, não
se deixou levar pelos outros, não se intimidou e até o fim defendeu seu ponto
de vista diante de seu opressor.
Afinal, uma sociedade que
não pensa, não questiona e que aceita tudo de forma complacente, fica mais
fácil governar e controlar de acordo com os interesses de quem está no poder.
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